Existe um movimento que tem dado resposta à demissão silenciosa (quiet quitting), uma iniciativa praticada pelo colaborador. Mas você conhece a quiet firing (dispensa silenciosa), caracterizada pela atitude do gestor de desistir do funcionário, isolando-o pouco a pouco?⠀
Há quem esteja avaliando a quiet firing como uma resposta à quiet quitting, mas estudiosos não conseguem observar ainda como se elas tivessem sempre uma correlação, porque as duas posturas sempre existiram. O que acontece é que, hoje, elas estão identificadas de maneira formal e bastante propagadas.
Entenda mais:
A quiet firing consiste na iniciativa do líder de, aos poucos, retirar o colaborador de projetos importantes, reduzir a comunicação com ele no dia a dia, tratá-lo com indiferença, deixar de fornecer feedbacks, transferir essa pessoa para áreas ou funções que não sejam do seu agrado ou até mesmo diminuir a carga horária do profissional com redução de salário. O objetivo é fazer com que a pessoa se sinta mal e peça demissão.
Esse tipo de postura nem sempre se enquadra no dano moral, mas é preciso considerar que o dano psicológico costuma ser bastante forte.
Tal movimento presente nas organizações faz tempo, precisa ser debatida e combatida nas empresas, porque traz prejuízos a todos os envolvidos.